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Os Anjinhos Alagoanos(dê pausa na radio para assistir)

Dicas e curiosidades


                                            

                                                     01-Antidoto contra envenenamentos


Dr. Marcel Benedeti recomenda como agir em caso de suspeita de envenenamento de animais.
 "Quando houver a suspeita, dar água morna salgada ou água oxigenada 10 vol. (uma colher de sopa), que , em contato com o estomago, vira água morna salgada e faz o animal vomitar . Em seguida, dar ATROVERAN (1 gota por kg de peso de 6 em 6 horas), que é o melhor antídoto para venenos do tipo 1080 e chumbinho. "
 Tenha sempre Atroveram por perto e repasse esta informação para as pessoas que você conhece. Isso pode salvar vidas.
 O carvão vegetal também ajuda muito em envenenamentos (inclusive em humanos ), pois é absorvente. Já existe, nas farmácias, em comprimidos.
Junto com o Atroveran (sim, esse de cólica menstrual) dou gotas de Mercepton oral (que é antitóxico e protege o fígado) conforme a bula explicativa anexa, por 2 dias e depois dou 3 vezes ao dia até o animalzinho reagir.
 
                                         2-Aprenda a se comunicar com seu gato!
                                                                           


Estudos revelaram que os gatos desenvolveram um sistema de comunicação elaborado, com centenas de vocalizações diferentes para dizer aos humanos o que eles desejam. Eles sabem que estão no comando, então faz sentido aprenderem a comunicar seus desejos verbalmente, para que possamos entender o que eles dizem. Os gatos também podem aprender a entender o que queremos se repetirmos sempre as palavras e ações de modo consistente. Desta maneira, podemos nos tornar capazes de nos comunicar com os gatos em um diálogo que, apesar de demandar tempo e esforço para desenvolver, é gratificante para ambos.
                                           
  1. Lembre-se que o som não é o modo preferido de comunicação de seu gato. A língua nativa dos gatos é um sistema complexo de expressão corporal, cheiros, expressões faciais e toque, enquanto nós humanos usamos primariamente o som. Os gatos rapidamente percebem que não entendemos os sinais não-verbais que eles usam uns com os outros, e eles vocalizam em uma tentativa de se comunicar emnossa língua. Ao observar qual reação cada som causa em nós, o gato está sempre aprendendo a fazer pedidos (ou exigências).
  2. Escute seu gato. Se observar o que seu gato está fazendo enquanto mia, você pode aprender a distingir quais miados são associados com quais necessidades, e eventualmente vai aprender a diferença entre "me deixa sair" e "me dê comida" simplesmente pelo som. Cada gato é diferente e pode ter suas variações, mas alguns miados comuns incluem:
    • Miado curto - cumprimento.
    • Miados múltiplos - cumprimento excitado.
    • Miado em tom médio - pedido por algo.
    • Ronronado puxado - um pedido por algo.
    • Ronronado grave - uma reclamação.
    • Ronronado agudo - raiva ou dor.
    • Murmúrio (movimentos rápidos de mandíbula, "falando" entre os dentes) - excitação ou frustração (como quando uma presa está fora de alcance ou escapa).
    • Trinado (um cruzamento entre um miado e um ronronado com uma inflexão ascendente) - cumprimento amigável.
    • Ronronado suave - convite para contato ou atenção.
  3. Observe seu gato. Por serem mais fluentes com linguagem corporal, certos gestos vão acompanhar a vocalização para reforçar a mensagem.
    • Cauda para cima - feliz
    • Cauda balançando - excitado ou ansioso
    • Olhos piscando - afeto, o equivalente de mandar beijo
      • Contato visual prolongado (encarar) é interpretado pelos gatos como um questionamento ou até agressividade, e os torna desconfortáveis. Piscadas devagares comunicam confiança.
    • Orelhas para trás - alarmado
    • Passar a cabeça, flanco e cauda em uma pessoa ou animal - ritual de saudação
    • Bater a cabeça - amizade, afeto
    • Cheirar o rosto - confirmando identidade
    • Orelhas para trás e deitadas - medo e ansiedade
  4. Converse com ele. Como dito acima, os gatos estão sempre aprendendo como se comunicar conosco; quanto mais nos comunicarmos com eles, mais rápido eles vão aprender[.
    • Use um tom de voz ligeiramente mais alto para indicar amizade e um tom mais grave para indicar descontentamento ou agressividade.
    • Repita sempre a mesma palavra dormir ou cama, a cada vez que for dormir, e eventualmente o gato vai associá-la com suas ações, e pode até ir para o quarto antes de você.
        • Use a palavra chuveiro quando for tomar banho, e eventualmente seu gato vai até ir ao banheiro esperar por você.
        • Se piscar os olhos devagar enquanto faz contato visual com seu gato, eles vão normalmente responder se aproximando para serem acariciados, pois as piscadas são muito amistosas.
      1. Seja consistente. Por exemplo, os gatos normalmente pedem antes de entrar no espaço pessoal de outro, e um erro comum dos donos é dizer "não" mas assim mesmo acariciar o gato. Isto confunde o animal. Faça um não rápido e afaste o gato com firmeza e gentileza, sem mostrar afeto, e isto vai dizer ao gato que ele não é desejado neste momento. A maioria dos gatos tenta duas ou três vezes invadir o espaço de alguém, frequentemente de direções diferentes. Tenha paciência ao dizer "não" a eles.
        • Se eles fizerem algo que não aprova, borrife um pouco de água neles com um aspersor. Eventualmente tudo que vai ter que fazer é pegar o aspersor, e eles vão parar.
        • Se não gostar da idéia de borrifar água no gato, desenvolva um "tom de voz de comando" para usar com seu gato quando ele estiver fazendo algo de errado. Use uma voz natural, fácil de repetir, mas que se distingua da sua voz normal. Se usar esta voz de comando seriamente e só quando necessário, o gato vai aprender a reconhecer quando está fazendo algo que lhe desagrada.
        • Outro "não" fácil de fazer que todos os gatos reconhecem é um chiado rápido e agudo como o que é feito por eles mesmos quando dizem "não".
        • DICAS:
          • Trate seu gato com afeto e respeito, e eles se tornarão companheiros muito amistosos e felizes. Fale com eles suavemente e veja como escutam.
          • Com paciência, os gatos podem ser treinados para obedecer comandos, assim como os cães.
          • Gatos siameses são especialmente comunicativos, enquanto gatos de pêlo longo costumam ser mais quietos, mas sempre há exceções.
          •                        (Extraido de:http://pt.wikihow.com)
                                
                                                        
            03-Frontline caseiro (contra pulgas e carrapatos)

          1ª Receita(para adultos)
          Como fazer um Frontline caseiro
          Ingredientes:
          1. 1 litro de álcool - compre álcool de cereais - é melhor do que o de supermercado
          2. 3 pedras de cânfora, ( se for da grande quadradinha e 5 se for da pequena redondinha)
          3. 1 pacotinho de cravo da índia
          4. 1 copo de vinagre branco
          Obs: não leva água
          Modo de fazer:
          Misture tudo e deixe em infusão até dissolver a cânfora.
          Misture todos os ingredientes, coloque num borrifador de plantinhas.
          Use bastante nos pêlos dos peludos(cães e gatos), na casa depois de varrer, nas casinhas deles... até em você pois o efeito repelente serve contra mosquitos em humanos também.
          Carrapatos aparecem ás vezes, pois o vento traz, mas morrem na hora!
          Quando chega um peludo resgatado da rua, antes do banho eu borrifo esta solução neles e envolvo com uma toalha. As pulgas saem mortas e os carrapatos quase morrendo!


          2ª Receita(Para filhotes)



          .2 Copos médios de álcool de cereais
          1 Copo de água filtrada - de preferência um copo de chá de alecrim (bem forte);
          3 Pedrinhas de cânfora (vc encontra em qq farmácia; existem dois formatos: um quadradinho tipo pastilha - este vc coloca 3 pedras; e tb vc pode encontrar pedrinhas menores tipo comprimidos - estes vc coloca uns 5).

          Coloque a mistura em um difusor, um desses sprays que você deve ter em casa, e aplique diretamente no animal com cuidado com os olhos e boca. Você verá as pulgas saírem do pêlo na mesma hora. Aplique no ambiente todos os dias até notar que não há mais pulgas.

          ATENÇÃO: tem um segredo para preparar: você precisa derreter a canfora no álcool e depois de derretida adicionar a água ou o chá de alecrim. É importante porque se você colocar a cânfora na água ela coagula e não derrete e aí vai entupir o caninho do spray.

          O ALECRIM AJUDA NO CONTROLE DE CARRAPATOS. APLIQUE NO ANIMAL E NO AMBIENTE. TENHA CUIDADO - NÃO APLIQUE NOS OLHOS DO ANIMAL.
                              (De: Denise Dechen)







          CHOQUES ELÉTRICOS

          Não são raros os cães ou gatos que costumam roer fios elétricos, principalmente os filhotes.

          Esta é a maneira mais comum do animal ser atingido por uma descarga elétrica. Dependendo da intensidade da corrente e do tempo em que o animal permaneceu ligado a ela, as injúrias podem ser desde um simples susto até uma queimadura grave ou um comprometimento mais sério com parada cardio-respiratória.

          O que fazer:

          se o animal levou o choque, mas não permaneceu conectado a ele, você deve verificar se a boca (interna e externamente) ou a língua do animal apresentam sinais de queimadura. A região pode estar escurecida ou acinzentada. Na parte interna da boca e língua, não há muito o que fazer. O animal relutará em comer por alguns dias. Ofereça alimentos líquidos e frios como caldo de carne. Se a região externa da boca for atingida, uma pomada antibiótica e cicatrizante poderá ser usada.

          se o animal levou o choque e permanece conectado ao fio elétrico, NÃO TOQUE NELE. Em primeiro lugar, desconecte a tomada ou desative a rede elétrica. Observe se o animal está consciente ou não. Se ele não estiver respirando, faça respiração artificial. Se o coração estiver parado, comece a massagem cardíaca. No caso de uma parada cardio-respiratória, faça a massagem cardíaca e a respiração artificial conjuntamente (faça uma seqüência de 5 ou 6 pressões sobre o coração, intercaladas por uma respiração). Aguarde os sinais vitais voltarem para verificar a extensão da queimadura na boca e língua.

          Animais com lesões muito graves na boca, que se recusam a comer ou beber água, devem receber soro por via endovenosa, diariamente, para não correrem o risco de desidratação.

          Todo animal que teve um episódio de choque elétrico deve ser observado por 2 a 3 horas quanto à dificuldade respiratória. Em alguns casos, nesse período, pode desenvolver-se edema pulmonar que deve ser tratado imediatamente pelo veterinário.

          QUEIMADURAS

          As queimaduras são classificadas em graus, de acordo com a gravidade da lesão:

          1o. GRAU: lesão superficial que cicatriza em média após 10 dias
          2o. GRAU: lesão da pele mais profunda que a anterior. Há perda dos pêlos e formação de vesículas (bolhas). A pele cicatriza em 15 dias.
          3o. GRAU: lesão grave em que toda a espessura da pele é destruída. É um processo muito doloroso e de cicatrização muito lenta.

          Causas comuns: agentes térmicos (água ou superfícies muito quentes, fogo) ou agentes químicos (ácidos, substâncias cáusticas).

          Casos comuns: animais que comem comida caseira muito quente podem ter queimaduras de grau leve na boca e "lábios"; acidentes envolvendo água fervendo derramada sobre os animais resultam em queimaduras de 3o. grau; animais que lambem ou ingerem substâncias cáusticas presentes em produtos de limpeza podem queimar a boca e esôfago; choques elétricos podem resultar em queimaduras na boca e língua; queimaduras de sol podem ocorrer em animais de pele e focinho muito claros (róseos)

          O que fazer:

          Queimaduras de 1o. e 2. graus podem ser tratadas com pomadas cicatrizantes e antibióticas. Não usar produtos como pasta de dente e outros, sobre a área lesada. Lavar a lesão com soro fisiológico frio, aplicar uma pomada cicatrizante e uma bandagem de gaze até levar o animal ao veterinário. Se a lesão for de 3o. grau, esse procedimento é muito doloroso e, portanto, deve ser feito sob tranqüilização ou anestesia por um profissional. Neste caso, aplique soro fisiológico frio e leve o animal ao veterinário, pois toda a manipulação da queimadura é muito dolorosa.

          Queimaduras de sol ocorrem em animais expostos por muito tempo aos raios solares, e podem ser evitadas com o uso de um protetor solar sobre a região rósea do focinho. Evitar a exposição prolongada ao sol em animais de pele e pêlos muito claros.

          Silvia C. Parisi
          médica veterinária - (CRMV SP 5532)




          CINOMOSE

          É uma doença causada por um vírus que pode ser encontrado no fluxo ocular e nasal. É encontrado também no sangue circulante do enfermo durante sua evolução, determinando vários sintomas abaixo descritos. O vírus tem boa resistência 
          em baixas temperaturas. Já, temperaturas acima de 60ºC o destrói em 30 minutos. Desinfetantes do tipo do Lisol na concentração de apenas 1 % o destrói rapidamente.

          Os principais animais susceptíveis são os canídeos em geral, portanto o Cão doméstico. Além destes, o furão e outros mustelídeos silvestres, a raposa e o cachorro do mato.

          É uma das mais freqüentes enfermidades dos cães, principalmente de animais jovens em seu primeiro ano de vida. Podem também se infectar animais mais velhos que por alguma razão não tenham sido imunizados anteriormente com vacinas próprias, ou que por alguma doença tenham tido sua resistência debilitada e se tornado presa fácil para essa infeção

          Os sinais clínicos, duração e gravidade da doença irão depender de alguns fatores tais como: estado imunológico do animal, virulência da cepa, órgãos afetados pelo vírus entre outros. Os sinais clínicos podem ou não seguir uma cronologia, porém geralmente a Cinomose é uma doença aguda e febril. O vírus penetra no organismo susceptível através do ar aspirado, no chamado contágio aéreo, ou por via digestiva através dos alimentos ou da água contaminados por secreções de animais enfermos. Após um período de incubação de 4 a 7 dias, o vírus no sangue (viremia) causa aumento da temperatura corpórea (febre). Esta, caracteriza-se por uma curva febril chamada de duplo-pico, o que significa que após um breve aumento de temperatura acompanhada de indisposição e falta de apetite, a febre passa, mas após 5 a 6 dias em que o animal não apresenta febre, apresenta repentinamente novo pico febril, que se mantém durante todo o ciclo da doença. Logo em seguida aparecerem na pele e nas mucosas, erupções que evoluem para pústulas.

          O tecido interno dos pulmões quando se inflama sob ação do vírus, determina aparecimento de pneumonia, o mesmo ocorrendo com o revestimento mucoso do estômago e intestinos, determinando gastrite e enterite. Em alguns casos a evolução da doença é predominantemente nervosa, pela ocorrência de inflamação exclusiva da meninge e conseqüente meningite virótica.

          Uma infecção bacteriana secundária tanto no trato respiratório quanto digestivo vêm num estágio mais avançado da doença, causando aparecimento de lesões mais graves além de corrimentos purulentos. De início ocorrem em geral vômitos, corrimento seroso nos olhos e nariz para em seguida o corrimento se transformar em purulento por associação bacteriana.

          FORMAS CLÍNICAS DA DOENÇA

          PULMONAR - Inflamação da faringe e laringe provocando tosse, assim como da traquéia e dos próprios pulmões, ocorrendo pneumonia.

          DIGESTIVA - O aparelho digestivo é o predominantemente afetado, com vômitos e diarréia, de início serosa para se tornar hemorrágica e purulenta em seu final.

          NERVOSA - Predominantemente sinais nervosos, com sintomas típicos de encefalite, como convulsão. Ocorre ainda contração localizada de um músculo ou grupo de músculos (tiques, espasmos), ataques caracterizados por movimentos de mastigação da mandíbula com salivação, que se tornam mais freqüentes e graves. Observa-se ainda movimentos de andar em circulo e "pedalar", usualmente com micção e defecação involuntária

          CUTÂNEA - É a forma mais benigna da doença, quando os sinais comprovados são unicamente na pele (vesículas e mesmo pústulas), ou mucosas, aparecendo conjuntivites serosas breves, tendo evolução para cura rápida sem maiores complicações. Os animais vacinados que não adquiriram por alguma razão conveniente imunidade, em geral exteriorizam esta forma da doença.

          DIAGNÓSTICO

          Além do histórico e da sintomatologia clínica, achados de exames laboratoriais confirmam o diagnóstico de cinomose.

          Histopatologia: nas células ganglionares, no epitélio bronquial e no revestimento interno da bexiga são encontrados inclusões celulares características, denominadas histologicamente de Corpúsculos da Cinomose. Em geral, são vários os órgãos atacados no transcorrer dessa doença, muito raramente se constituindo apenas de encefalite pura.

          TRATAMENTO

          É disponível o chamado Soro Hiperimune (Gama Globulinas específicas), associado aos antibióticos de largo espectro para combate das infeções secundárias concomitantes. Tratamento sintomático, como por exemplo controle do vômito, da gastrite e da conjuntivite que é também oportuno com a finalidade de ser evitado possível complicação como úlcera da córnea e mesmo panoftalmia.

          IMUNIZAÇÃO

          A vacina contra a Cinomose deve ser aplicada de preferência nas fêmeas antes da cobertura, pois terão sua imunidade aumentada para que durante a gestação tenham a oportunidade de através da placenta conferirem a seus futuros filhotes uma razoável imunidade passiva.

          Posteriormete ao parto, durante a amamentação, tal imunidade conferida pela vacina aplicada na mãe será transmitida aos filhotes recém-nascidos, pelos anticorpos contidos principamente no primeiro leite, o colostro, protegendo então os filhotes contra a doença até que tenham idade suficiente para que possam ser imunizados com a mesma vacina.

          A primeira dose da vacina deve ser aplicada nos filhotes 15 dias após o desmame, por volta de 45 dias de vida.
          Confira nosso esquema de vacinação

          Revacinações anuais são também recomendadas, tanto aos filhotes quanto aos animais mais velhos susceptíveis de também virem a contrair a doença.

          No caso de alguém que tenha perdido recentemente um animal pela doença, recomenda-se que um novo cão somente seja trazido para o mesmo ambiente contaminado após um período de tempo que permita, não apenas que o novo cãozinho tenha adquirido a imunidade necessária para sua proteção como também a desinfecção do ambiente contaminado.

          O curso da doença pode ser rápido (10 dias) ou se prolongar por semanas e/ou meses. Os animais que sobreviverem à Cinomose, poderão se recuperar normalmente, ou então, ter seqüelas para o resto de suas vidas, tudo irá depender da gravidade da doença.

          http://www.center.vet.br/cinomose.html


          PARVOVIROSE

          A Parvovirose é uma das viroses mais conhecidas e mais contagiosas entre os cães domésticos, sendo também chamada de Enterite Canina Parvoviral.

          Ataca mais cães jovens do que adultos, pelo fato destes últimos serem mais resistentes pela imunidade naturalmente adquirida.

          Apresenta alta mortalidade, cerca de 80%, principalmente entre cães jovens e de raças puras ou animais fracos ou debilitados por verminoses ou outras moléstias, inclusive carenciais.

          A doença é causada por um vírus classificado entre outros que atacam ratos, porcos, gado e o homem.

          Existe uma pequena possibilidade de infecção no homem pelo parvovírus aparentemente combinado com outros adenovírus, causando alterações no trato respiratório superior e olhos. Entretanto, no homem não há gravidade e conseqüências que se apresentam para os cães.

          No cão, a doença se estabelece principalmente no aparelho digestivo, provocando elevação da temperatura, podendo atingir 41ºC, e em animais mais velhos pode ocorrer diminuição da temperatura. Nessa fase o animal se torna sonolento e sem apetite, logo após tem início o vômito e diarréia escura com sangue e odor fétido. Alguns animais apresentam também tosse, além de inchaço nos olhos ou inflamação da córnea (conjuntivite).

          O coração do animal também se inflama (Miocardite), principamente quando o animal é jovem, causando morte em geral repentina de evolução rápida, às vezes em questão de dias ou até horas.

          DIAGNÓSTICO

          O diagnóstico deve ser feito também através de exames laboratoriais, pois existem algumas verminoses e intoxicações que podem ser confundidas com a parvovirose, se muito intensas.

          Uma vez diagnosticada a Parvovirose, o animal doente deve ser isolado de outros animais e mesmo do homem, afim de impedir a propagação do mal.

          TRATAMENTO

          O tratamento dos cães acometidos deve ser feito na clínica veterinária e consiste basicamente na aplicação via parenteral e mesmo oral de soluções isotônicas de sais minerais, glicose e vitaminas ajudando assim na recuperação do animal e prevenindo sua desidratação pelos vômitos e diarréias que são freqüentes e profusos, durante a evolução da doença. Antibióticos devem também ser administrados para prevenirem ou combaterem as infecções secundárias que se associam à virose, não tendo entretando, qualquer ação contra o vírus causal. Antieméticos e antiácidos também são usados na recuperação do animal.

          O tratamento, como no caso de outras viroses, visa dar suporte aos animais para que eles consigam reagir. O período de incubação pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver à doença ficará imunizado temporariamente.

          PREVENÇÃO

          Para a prevenção da virose existe vacina especificamente preparada por cultura do vírus em ovos embrionários, vacinas essas que conferem imunidade satisfatória, sendo tais vacinas classificadas como de vírus vivo atenuado por passagem em meio de cultura.

          IMUNIZAÇÃO

          A vacina contra a Parvovirose deve ser aplicada de preferência nas fêmeas antes da cobertura, pois terão sua imunidade aumentada para que durante a gestação tenham a oportunidade de através da placenta conferirem a seus futuros filhotes uma razoável imunidade passiva.

          Posteriormete ao parto, durante a amamentação, tal imunidade conferida pela vacina aplicada na mãe será transmitida aos filhotes recém-nascidos, pelos anticorpos contidos principamente no primeiro leite, o colostro, protegendo então os filhotes contra a doença até que tenham idade suficiente para que possam ser imunizados com a mesma vacina.

          A primeira dose da vacina deve ser aplicada nos filhotes 15 dias após o desmame, por volta de 45 dias de vida.
          Confira nosso esquema de vacinação

          Revacinações anuais são também recomendadas, tanto aos filhotes quanto aos animais mais velhos susceptíveis de também virem a contrair a doença.

          No caso de alguém que tenha perdido recentemente um animal pela doença, recomenda-se que um novo cão somente seja trazido para o mesmo ambiente contaminado após um período de tempo que permita, não apenas que o novo cãozinho tenha adquirido a imunidade necessária para sua proteção como também a desinfecção do ambiente contaminado. A desinfecção doméstica ainda é um problema muito sério em relação ao parvovírus, o qual é altamente resistente, principalmente em ambientes que não recebem sol diretamente.

          A parvovirose não deixa sequelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver. Porém, apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes, que conferem ao animal anticorpos já prontos no tratamento da parvovirose, ela é uma doença que ainda mata muitos filhotes.
          http://www.center.vet.br/parvovirose.html

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